História dos SCANIA T 114 e T 124

Os cavalos mecânicos Scania T114 e T124, fizeram parte de uma das mais emblemáticas séries da Scania, a série 4, que teve a responsabilidade de substituir os clássicos 113, trazer um design mais moderno, o novo motor 12 litros, a era do eletrônico, a volta do V8, e os últimos de cabines recuadas da marca.

A série 4 chegou ao Brasil em 1998, dois anos após ser lançada na Europa, recebia uma cabine totalmente nova, um estilo mais moderno, com cantos arredondados e mais aerodinâmica, traria uma grande evolução em conforto, e também em itens mecânicos.

Os caminhões, mantinham o padrão de nomenclatura das séries anteriores, as cabines R eram avançadas, e as T recuadas, acompanhadas da numeração formada pelo volume no motor, e da série correspondente, projetadas em Sistema de Produção Modular Scania, capaz de empregar um número variado de componentes em diversas combinações e versões de acordo com o gosto e necessidade do cliente.

Na concorrência, a Volvo tinha lançado os NL12 EDC em 1996, além dos FH em 1993 com motores eletrônicos, a MB tinha a 1935 e lançaria a 1938 em 99, as marcas Ford e VW atuavam apenas com os cavalos mecânicos de entrada.

A Série 4, trazia duas opções de motores para os cavalos mecânicos, com potencias entre 320 e 420cv, e opções de tração 4x2, 6x2 e 6x4.

Além da evolução do motor antigo, a série 4 trouxe também os novos motores eletrônicos de 12 litros, na verdade 11,7 litros, seis cilindros em linha, chamados de DSC12, dando origem aos modelos R e T-124. As opções de potência, se iniciava com o 360cv, com bomba injetora, 193,7 kgf.m de torque entre 1050 e 1450rpm, e 360cv a 1700rpm.

Como o motor DSC11, que vinha evoluindo desde a série zero, era o grande sucesso da série 3 na 113, a Scania resolveu mantê-lo acrescentando várias melhorias, dessa vez com o volume de 10,7 litros, turbo e Intercooler, sendo lançados assim os modelos 114, em duas calibrações de potência, 320 e 360cv, com opções de cambio de 9 ou 14 marchas, com a super reduzida crawler.

Já versão mais potente do DSC12 no modelo 124, era eletrônico e o caminhão mais potente do país naquele ano com seus 214kgf.m a 1080RPM e 420cv a 1700RPM. Já o câmbio podia ser de 9 ou 14 marchas.

As edições especiais que abrangeram as cabines recuadas T-124 desta quarta geração Scania, foram duas, a Milenium e a horizontes.

A Scania também lançou uma opção intermediária entre o 360 e 420, o T/R 124 G 400, com motor eletrônico DSC12 de 11.7 litros, gerando 185kgf.m a 1100RPM e 400cv a 1800RPM.

A adoção da motorização de 12 litros trouxe também ferramentas para melhor gerenciamento, segurança e controle dos veículos, como piloto automático, controle de tração, computador de bordo e limitador de velocidade, freio auxiliar Retarder e suspensão a ar com sistema de transferência de carga para o eixo de tração.

A opção Scania 114 de 320cv, seria fabricada por pouco tempo devidos a baixa quantidade de vendas, sendo retirada de linha na linha de 2001.

A Scania, trabalhando com uma filosofia de “evolução contínua”, para atender à legislação ambiental Euro 3, equipou seu modelo mais vendido, o cavalo-mecânico R 124 4×2, com motor “eletrônico” de 400 cv e 10% mais torque, originando a série Evolução (EV), onde grande quantidade de itens mecânicos eram melhorados, em 2005, a série Evolução foi ampliada com tratores de 420 e 380 cv (denominados R 420 e 380, substituindo os modelos anteriores de 400 e 360 cv).

A Milenium foi a primeira edição especial da série 4, lançada no ano 2000, em comemoração ao novo milênio, em um total de 1000 unidades, os 124 tinham pintura cor vinho e faixas decorativas douradas, e traziam os acessórioa topo de linha, como banco de couro, computador de bordo, climatizador de ar e CD Player.

A edição horizontes, foi lançada em 2001, resgatou a cor laranja que marcou a geração dos Scania 110 e 111. Assim eles eram pintados, e tinham faixas decorativas alusivas à edição Horizontes na cor azul coladas nas laterais. Essa edição trazia também os opcionais topo de linha, e foi composta por 650 unidades.

Assim, chegava ao fim o reinado da série 4, levando também as últimas cabines recuadas

As cabines recuadas, estavam perdendo espaço em vendas, representando cerca de 10 por cento do total, resultado de uma complexa evolução derivada de modelos europeus e limitações de comprimento, fazendo com que as várias marcas preferissem padronizar e racionalizar suas linhas de montagem para os modelos mais vendidos, por isso em meados de 2005 já se decidia pelo fim das cabines T.

A Scania aguardou 2007, ano do cinqüentenário da fábrica brasileira, para alinhar o estilo de seus caminhões com a linha europeia lançada dois anos antes na Suécia. A nova série, tinha 3 opções de cabines, a P, G e R.

The Scania T114 and T124 mechanical horses were part of one of Scania's most emblematic series, the 4 series, which had the responsibility of replacing the 113 classics, bringing a more modern design, the new 12 liter engine, the electronic era, the return of the V8, and the last of the brand's rear cabs.

The series 4 arrived in Brazil in 1998, two years after being launched in Europe, it received a totally new cabin, a more modern style, with rounded corners and more aerodynamics, it would bring a great evolution in comfort, and also in mechanical items.

The trucks maintained the nomenclature standard of the previous series, the R cabins were advanced, and the T recessed, accompanied by the numbering formed by the volume in the engine, and the corresponding series, designed in a Scania Modular Production System, capable of employing a number varied components in different combinations and versions according to the customer's taste and needs.

In competition, Volvo had launched the NL12 EDC in 1996, in addition to the FH in 1993 with electronic engines, MB had the 1935 and would launch the 1938 in 99, the Ford and VW brands acted only with the entry mechanical horses.

The Series 4, had two options of engines for the mechanical horses, with powers between 320 and 420hp, and options of traction 4x2, 6x2 and 6x4.

In addition to the evolution of the old engine, the 4 series also brought the new 12-liter electronic engines, actually 11.7 liters, six cylinders in line, called DSC12, giving rise to the R and T-124 models. The power options started with 360hp, with an injection pump, 193.7 kgf.m of torque between 1050 and 1450rpm, and 360hp at 1700rpm.

As the DSC11 engine, which had been evolving since the zero series, was the great success of the 3 series on the 113, Scania decided to maintain it by adding several improvements, this time with the volume of 10.7 liters, turbo and Intercooler, being launched thus, the 114 models, in two power calibrations, 320 and 360hp, with 9 or 14 speed gear options, with the super reduced crawler.

Already more powerful version of the DSC12 in the 124 model, it was electronic and the most powerful truck in the country that year with its 214kgf.m at 1080RPM and 420hp at 1700RPM. The exchange rate could be 9 or 14 gears.

Milenium was the first special edition of series 4, launched in 2000, in celebration of the new millennium, in a total of 1000 units, the 124 had wine-colored paint and golden decorative bands, and brought top-of-the-line accessories, such as a bench leather, on-board computer, air conditioner and CD Player.

Scania also launched an intermediate option between the 360 ​​and 420, the T / R 124 G 400, with an 11.7-liter DSC12 electronic engine, generating 185kgf.m at 1100RPM and 400hp at 1800RPM.

The adoption of the 12 liter engine also brought tools for better management, safety and control of vehicles, such as autopilot, traction control, on-board computer and speed limiter, Retarder auxiliary brake and air suspension with load transfer system for the drive shaft.

The 320hp Scania 114 option would be manufactured for a short time due to low sales volume, being removed from the line in the 2001 line.

The special editions that covered the T-124 indented cabins of this fourth generation Scania, were two, Milenium and Horizontes.

The recessed cabins were losing space in sales, representing about 10 percent of the total, the result of a complex evolution derived from European models and limitations in length, making the various brands prefer to standardize and rationalize their assembly lines for the models best sellers, so in mid-2005 it was already decided to end the T cabins.

The horizontes edition, launched in 2001, rescued the orange color that marked the generation of the Scania 110 and 111. Thus they were painted, and had decorative bands alluding to the Horizontes edition in blue glued on the sides. This edition also featured top-of-the-line options, and was made up of 650 units.

Scania, working with a “continuous evolution” philosophy, to comply with Euro 3 environmental legislation, equipped its best-selling model, the R 124 4 × 2 mechanical horse, with a 400 hp “electronic” engine and 10% more torque , originating the Evolution series (EV), where a large number of mechanical items were improved, in 2005, the Evolution series was expanded with tractors of 420 and 380 hp (called R 420 and 380, replacing the previous models of 400 and 360 hp) .

Scania waited for 2007, the 50th year of the Brazilian factory, to align the style of its trucks with the European line launched two years earlier in Sweden. The new series had 3 cab options, the P, G and R.

Thus, the reign of series 4 came to an end, also taking the last cabins back